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17 de out. de 2013

TIA ABOBRINHA


Foto tirada em 2001 quando Tia Abobrinha fazia parte do grupo Hospitalhaços.
Pseudônimo de Iride Eid Rossini.  Ela inventa histórias infantis para ensinar, alertar, dar apoio psicológico e divertir as crianças. É de grande ajuda pedagógica para os educadores. Se você tem um assunto difícil a ser tratado com uma criança poderá faze-lo através de uma história. Que tal?

17 de ago. de 2013

Liany

"Historinhas" 
Liany, a pequena leoa, chegou na escola com uma linda tiara brilhante na cabeça. A tiara chamava tanta atenção dos alunos que eles ficaram dispersos na classe. A professora então fez uma solicitação: - Liany, por favor, quer tirar a sua tiara? - Não posso professora! Respondeu. - Por que não pode? - Porque sou uma princesa e princesas usam tiaras. - Aqui você não é uma princesa. Aqui você é uma aluna como as outras da classe. - Mas a minha mamãe diz sempre que sou uma princesinha. - Bem, se você quiser poderá usar a tiara na diretoria. Liany contrariada tira a tiara sem entender os motivos. - Alunos, vamos explicar para Liany porque ela não é uma princesa dentro da escola? - Eu sei professora. Porque aqui não temos reis, nem rainhas, nem princesas, nem súditos. Aqui não é uma Monarquia. - Isto mesmo, além disso, todo privilégio é uma injustiça. Todos os alunos são iguais e merecem o mesmo respeito e consideração. Entendeu Liany? - Além do mais você não tem nem juba para segurar a tiara. Disse uma aluna. - Sua invejosa! Respondeu Liany. - Mas estava linda de tiara. Respondeu um aluno. - Grata. E muitos a defendiam, outros não. A sala se dividiu. Liany então percebeu a confusão que se formou por sua causa. - Me desculpe professora. Agora eu entendi. Para meus pais sou uma princesa, filha única, um pouco mimada. Na escola sou uma aluna e tenho que conviver com muitas crianças que também gostariam de ser princesas. - Parabéns Liany. Dizendo isto a professora continuou com sua aula.
Iride Eid Rossini 
irideeidrossini@hotmail.com
Direitos autorais reservados. 
Do livro Historinhas - Compre o seu exemplar
Contém Contos de fada e historinhas inéditas divertidas e educativas

1 de jun. de 2013

Do Livro: lendo, Rindo, Interpretando e Aprendendo

                                        O NERVOZINHO BRIGUENTO

Uma mãe pediu ao filho que atirasse sua bola na parede com força.
Assim fez o menino.
A bola bateu na parede e imediatamente voltou com força em sua direção.
- Tudo bem mãe e daí?
- Meu filho, tudo o que você faz de mal para os outros retorna com a mesma violência.
O menino que era muito inteligente respondeu:
- Mas também se eu atirar uma flor nesta parede ela não voltará para mim.
A mãe que não esperava tal conclusão disse ao menino.
- Às vezes não colhemos imediatamente o bem que fazemos, contudo se atirarmos sempre sementes um dia recolheremos as flores.
-Ah mãe, como faço para controlar a raiva que fica dentro de mim a ponto de me segurar para não atirar bolas por aí. A senhora pensa que é fácil?
- Se a bola retornar a você te machucando além da raiva você sentirá a dor da batida.
- Pelo menos vou ter descarregado minha raiva. Respondeu o filho.
- Entretanto, se você quer agir como um selvagem que não pode ser contrariado então tem que assumir as consequências de seus atos. Brigar não é sinônimo de ser macho. O mundo evoluiu desde a era dos primatas. Sei lá conte até 10, repire fundo, ignore, responda com um bom argumento, reconheça se estiver errado, mas não force uma situação, não fique com a bola na mão pronto para atira-la, engula seu orgulho. Há muitas coisas que você pode fazer antes de machucar a alguém.
- Meus amigos ficam me cobrando uma atitude!
- Quando você estiver pagando pelos seus erros quero ver se terá algum amigo te ajudando.
- Tá mãe vou tentar.
- Claro filho, agora sim você provou que é civilizado.
Não foi na primeira oportunidade que o menino conseguiu, mas ele seguiu tentando sempre se recordando dos sábios conselhos de sua mãe.
- Mãe! Olhe! A parede esta jogando bola comigo!
Direitos autorais reservados
Autora: Iride Eid Rossini
irideeidrossini@hotmail.com
Do livro Lendo, Rindo, Interpretando e Aprendendo - Compre o seu exemplar
Contém 140 histórias educativas, inéditas, divertidas com fundo moral.
Dirigido a docentes e educadores. Livro não ilustrativo.



20 de set. de 2012

Do livro: FÁBULAS DA TIA ABOBRINHA


                                                           O lápis vermelho

O pequeno lápis dizia quando lhe perguntavam qual era a sua cor:
- Sou vermelho!
Lapito estava seguro de sua cor.
Ocorre que um dia apareceu outro lápis que também se dizia vermelho.
Lapito observou que aquele lápis que se dizia vermelho parecia realmente vermelho. Então,  ficou inseguro quanto a sua cor. Não sabia se era mesmo vermelho. Notou que perto daquele lápis ele pendia mais para o laranja.  O pequeno lápis perdeu assim sua identidade.
- Eu te odeio! Disse Lapito para o recém-chegado.
- Ora por quê? Acaso lhe fiz algum mal?
- Antes de você chegar eu era vermelho. Agora não sei mais que cor eu sou. Você tirou meu brilho. Ninguém me procura mais para fazer um coração, uma maçã, uma boca. Só quando vão pintar uma laranja.
- Não diga que sou responsável por sua baixa estima. Por você pensar uma coisa quando é outra. Não tenho culpa se você precisa estar só para poder brilhar. Ora, se você quer se parecer mais com vermelho se aproxime então do lápis laranja.
Lapito achando boa a ideia ficou bem do lado do lápis laranja. Porém, agora quando uma criança ia pintar uma laranja ele não era mais escolhido, pois não era nem laranja nem vermelho.
Lapito se entregou ao desânimo. Ficou quieto e escondido dentro do estojo.
Mas, um dia na sala de aula, a professora de desenho ensinava as crianças sobre as cores.
- Queridos alunos agora vamos aprender sobre as cores primarias que são três. Elas são muito importantes porque a partir delas podemos obter todas as outras. A primeira é a magenta.  Vamos ver onde está esta cor. Ah! Aqui está.
 Ela então pegou o Lapito dentro do estojo.
Lapito então percebeu que era sim vermelho. “O primeiro”. E acabou assim com sua crise de existência.
- Ora, mesmo que eu não fosse vermelho, ou magenta como diz a professora. Sou importante dentro do estojo. Disse Lapito agora mais confiante.

NB: Será que nos sentimos inferiorizados perto de outra pessoa?
Será que, ao contrario, nos sentimos orgulhosos e superiores a outra pessoa?
Cada um tem seu valor e espaço.

Educando a criança podemos visualizar um mundo melhor.
Autora: Iride Eid Rossini
Direitos autorais reservados
Do livro Fábulas da Tia Abobrinha - Compre o seu exemplar
escreva para a autora, compartilhe ideias.
irideeidrossini@hotmail.com
Conjunto de 155 fábulas educativas, inéditas, divertidas com fundo moral
Dirigido a docentes e educadores. Livro não ilustrativo

24 de mai. de 2012



Criança é feliz. Se você esta triste é porque tem algum problema.
Mande um email para a Tia Abobrinha

5 de mar. de 2012